Literatura Ampulheta média Uma colagem de tempos e de espantos é o que nos apresenta Letícia Mendonça. Não falta também o desejo do bom tempo futuro, esse mesmo que vem agora.
Literatura A poesia queria ser parnasiana E foi ao Parnaso, mas de lá baixou. E ganhou a rua, os mafuás, se lambuzou de lama e de gozo e se grudou aos muros, à vida de todos nós. Poesia nossa de cada dia, como o pão.
Literatura Prece para a Geração Z Que tudo rua! Rua? Que a rua destrua e reconstrua nossas paixões. Ruir, ruir para emergir. Neste belo poema uma prece à convivência!
Literatura Alguma releitura para o século XXI O célebre poema de Drummond ganha um sentido hediondo e contemporâneo. Da pedra ao corpo no meio do caminho.
Literatura Como adubar a terra Parece que os tempos de chumbo estão de volta. Desta vez, mais maquiados e hipócritas, igualmente vis.
Literatura Outra flor e três vezes náusea Ter nascido, no seu caso delicado, já foi um milagre, pois nasceu no mundo bruto. Agora, de pé, poderá viver, saberá viver com tanto desamor e tanto ódio?
Literatura Imo Em meio ao silêncio, ao berro da cidade, conversavam baixinho flores. Era preciso que houvesse muito mais pólen.
Literatura Três pontos e uma costela Atravesse os dias, a chuva, as unhas, os glúteos, os sorrisos, os desejos, os desesperos da mulher de muitas faces. Um poema-reportagem sobre a alma feminina.
Literatura Vira-face O poeta e seu tempo. E sua vontade de mudança. O poeta e suas pupilas fatigadas, mas rubras de dragões eternos. Letícia Mendonça cospe fogo.
Literatura Não há conexões disponíveis Poderia ser só mais uma questão de informática. De suspensão de serviço por falta de pagamento. A desconexão é muito outra, a de nós através do tempo.
Literatura Greta Letícia Mendonça traz um poema de folha voando, grata surpresa. Ela, a folha, faz graça, dança ao vento, sem agredir, para deitar e rola na grama. Conseguirá?
Literatura Festival da Mantiqueira: A festa dos escritores Escritores e leitores subiram, pelo terceiro ano seguido, a São Francisco Xavier, na serra, para o Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura. Aconchego da palavra é bom.
Literatura Revivenda Depois que a água desabou, carregando casas sonhos, eles ficaram sem saber, dúvida úmida: O quê? Por quê? Então, o coração bateu, o olho piscou, o sopro estufou o peito, seguidamente. Água com terra é argila pra modelar.
Literatura No sopro, estão elas Letícia Mendonça vem brindar com você um poema da renovação. No sussurrar das palavras, ela esculpe a imagem daquela que adormece exausta e amanhece radiante para colher uma nova estação da vida.
Literatura As rosas do dia a dia Letícia Mendonça faz uma tabelinha com Vinicius de Moraes. Ela colhe as flores nascidas da dor como fez um dia o poetinha com “Rosa de Hiroshima”, poema filho das bombas atômicas lançadas contra o Japão ao fim da Segunda